Divagando sobre: a maior foto do mundo e o universo
Olá, leitores e leitoras!
Sei que estão no aguardo do próximo post sobre os Irmãos Grimm, e não se preocupem, estou trabalhando nele. Mas hoje, quis trazer aqui algo diferente, que apareceu para mim hoje na internet...
Algo mais distante, bem mais distante, e que está logo à nossa frente.
A NASA divulgou, em 5 de janeiro de 2015, uma imagem da galáxia de Andrômeda, a mais próxima de nós.
E o que isso tem de impressionante? Bem, a imagem final é na verdade uma colagem formada por 411 fotos tiradas pelo telescópio Hubble, criando uma fotografia gigantesca e cheia de detalhes, composta de 1,5 bilhões de pixels e 4,3 GB em disco.
A imagem é tão grande que mais de 600 televisões HD seriam necessárias para mostrá-la em sua totalidade.
É impossível vê-la em qualquer tela de forma a fazer-lhe justiça, então caso queiram vê-la em detalhes sigam este link, que dá acesso à uma página onde podemos dar zoom e olhar cada pedacinho que quisermos.
Também foi feito um maravilhoso vídeo, localizando a imagem no nosso céu, e então passeando por ela, com uma belíssima trilha sonora:
É simplesmente impressionante.
Pensar que nosso céu noturno é assim tão iluminado, e nós nem mesmo podemos ver.
Pensar que, mesmo com tanto zoom e tamanha imagem, ainda assim cada pontinho daqueles provavelmente ainda possui muitos outros ao seu redor.
Que nesta imagem, que exibe mais de 100 milhões de estrelas, existem ainda numerosíssimos planetas.
Que cada pontinho na tela de nossos computadores, cada pixel, representa um espaço e uma distância tão gigantescos, tão monumentais, que nossos cérebros nem mesmo conseguem assimilar sua magnitude.
Que em cada pixel desses, inúmeros planetas Terra cabem, com folga.
Que o universo é vasto, misterioso, belo e assustador.
Que não estamos sozinhos.
Como poderíamos pensar que estamos sozinhos? Qual a probabilidade de isso ser verdade? De este nosso planetinha mixuruca ser o único com vida inteligente, ou mesmo com qualquer tipo de vida que seja?
E se em cada pixel desses inúmeros planetas poderiam existir, poderiam estar na distância certa, da estrela certa, com a composição certa e com pessoas como nós imaginando a imensidão do universo...
Quão pequenos somos, realmente.
É relaxante e, ao mesmo tempo, aterrorizante. Mas libertador. Pois nosso "planetinha mixuruca" está seguindo, sobrevivendo, carregando nossas vidas e destinos nessa pequena fração de tempo e espaço, nessa fração minúscula, insignificante, se comparada à dimensão infinita do universo.
Mas ainda estamos aqui. Pensando. Existindo.
Era isso o que eu queria compartilhar com vocês, caros leitores. Espero que tenham gostado, e sentido pelo menos um pouco dessa emoção que me dominou...
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